sexta-feira, 21 de julho de 2017

Funcionamento nos feriados


De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho 2017-2018, só poderão funcionar aos feriados, as empresas que cumprirem às clausulas 54ª e 80ª, visto que, a abertura dos estabelecimentos comerciais acontece  de acordo com os dispositivos da LEI Nº 11.603, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2007, em seu artigo Art. 2o  A Lei no 10.101, de 2000, passa a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos:
Art. 6º-A.  É permitido o trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral, desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho e observada a legislação municipal, nos termos do art. 30, inciso I, da Constituição.” (NR).

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - TRABALHO EM DIAS CONSIDERADOS FERIADOS


O trabalho dos empregados nas empresas comerciais abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, em dias considerados feriados, independentemente do porte da empresa, será regulamentado como segue:
A abertura das empresas comerciais nos dias considerados feriados em nenhuma hipótese será considerada obrigatória, sendo, portanto, uma opção do proprietário o funcionamento ou não do estabelecimento comercial;
Parágrafo Primeiro -  A empresa pagará a cada um dos seus empregados que trabalharem nos dias feriados autorizados no caput desta cláusula, as horas trabalhadas acrescidas de um adicional de 80% (oitenta por cento) sobre o valor da hora normal, ficando assegurado, ainda, o direito a vales – transportes na forma da legislação vigente.
Parágrafo Segundo – O cumprimento ao previsto no Parágrafo Primeiro desta Cláusula desobrigará o empregador a compensar o empregado que folga no feriado trabalhado, bem como ficarão quitadas as horas extras trabalhadas naquele dia, Para a abertura nos dias de feriados autorizados no Caput desta Cláusula, a empresa terá que enviar para o SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS EMPREGADOS NO COMERCIO NO ESTADO DO RIO GRANDE, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, a relação nominal dos empregados que irão trabalhar nesses dias.
Parágrafo Terceiro -  As empresas e seus respectivos estabelecimentos, que venham, a seu critério, a funcionar nos feriados previstos nesta cláusula, se obrigam a recolher, a título de encargo operacional sindical, em favor do SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DO RIO GRANDE DO NORTE, quantia equivalente a R$ 10,00 (dez reais), por cada empregado que vier a trabalhar efetivamente nos feriados previstos nesta cláusula, pagamento que deverá ser efetuado na Tesouraria do Sindicato Laboral ou através de boleto bancário fornecido pelo sindicato através do email sindicatocomercio.secretaria@gmail.com.
Parágrafo Quarto – Somente poderão abrir e funcionar nos feriados, as empresas que comprovarem a quitação das contribuições sindicais patronal e obreira.  Acesse o site https://www.sicomerciorn.com/formularios  e imprima o formulário para registro de seus funcionários aos feriados.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Comércio deve encerrar 2016 em seu pior momento histórico


Segmento de vestuário teve queda de 5,8% nas vendas em julho

Apesar da queda menos intensa nas vendas do comércio nos três meses encerrados em julho (-1,0%), o cenário ainda não é animador para o varejo, que deve amargar seu pior resultado histórico. A avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) foi feita após a divulgação dos dados de julho da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada em 13 de setembro pelo IBGE.
“Mesmo diante de expectativas menos desfavoráveis, dificilmente o varejo deixará de registrar seus piores resultados históricos. Para igualar 2015 – o pior ano do varejo até então –, as quedas nas vendas ante o mesmo período do ano passado não poderão ser maiores do que -0,9% e -7,5%, respectivamente”, afirmou o economista da CNC Fabio Bentes.

A percepção de que a crise vem lentamente perdendo força a reboque da suave desaceleração da inflação e da retomada gradual da confiança de consumidores e de empresários levou a CNC a revisar suas expectativas de queda do varejo restrito de -5,4% para -5,2% e do varejo ampliado de -9,8% para -9,4% ao final de 2016. Veja mais

Fonte: Confederação Nacional do Comércio

terça-feira, 6 de outubro de 2015


Audiência Pública sobre o impacto do aumento de imposto proposto pelo Governo na Economia do RN.






Aconteceu ontem a Audiência Pública sobre o impacto do aumento de imposto proposto pelo Governo na Economia do RN.
A Assembleia Legislativa realizou, na tarde e noite desta segunda-feira (5), uma discussão sobre o impacto do aumento de impostos proposto pelo Governo do Estado. A audiência pública foi realizada por proposição do deputado Kelps Lima (SDD) e reuniu parlamentares, representantes do Governo, empresários e a população, que debateram alternativas para amenizar os problemas financeiros do Rio Grande do Norte. Para os presentes, é preciso que ocorram debates constantes acerca do tema, e não somente nos momentos em que a crise se agrava.
O foco principal da audiência foi a necessidade de se melhorar os gastos públicos e viabilizar ações que devolvam ao estado o poder de investimento e que possa honrar os compromissos sem a necessidade de saques ao Fundo Previdenciário. Para o deputado Kelps Lima, o Governo deveria melhorar o direcionamento das verbas e aproveitar o momento para fazer uma transformação administrativa no estado.
"O Governo faz proselitismo político com a verba publicitária, quando o dinheiro poderia ser investido em campanhas de divulgação turística, incentivo de vendas e outras coisas mais urgentes. Esse é só um exemplo. A janela para se fazer a transformação administrativa ainda está aberta e tem que se aproveitar o momento, antes que se instale o caos e não haja outra alternativa", disse Kelps Lima.
Também presente ao encontro, o secretário de Tributação do Estado, André Horta, falou sobre as dificuldades financeiras pelas quais passam os estados brasileiros e disse que, apesar de considerar a proposta de reordenamento fiscal urgente, respeita o posicionamento da Assebleia Legislativa em buscar o aprofundamento da matéria antes da votação em plenário.
"Sabemos que a discussão é salutar e o Legislativo é sábio quando a propõe e amplia. Como representante do Governo, sempre estarei à disposição para o debate e tirar dúvidas que porventura existam", explicou André Horta.
Os representantes dos empresários admitiram que o momento é delicado e entenderam que são necessárias medidas drásticas. George Ramalho, presidente do Sindicato Sicovarn Patronal, ressaltou que estas medidas devem ser bem analisadas para não onerar ainda mais os empresários que já tem uma carga tributária altíssima. Porém, sem entrar no mérito sobre os projetos em si, o presidente da CDL Natal, Augusto Vaz, disse que os empresários precisam saber, além do conteúdo e justificativas para a proposta, das contrapartidas por parte do Governo para que o Estado não necessite de novos ajustes em um futuro próximo.
"As entidades entendem a situação do Governo e sabem que é necessário, muitas vezes, tomar medidas extremas, mas precisamos enxergar contrapartidas. E essas contrapartidas ficaram de ser debatidas. Se for necessário fazer o ajuste, que sejam feitas com essas contrapartidas e se enxergue um estado sadio amanhã", disse Vaz.
Também presentes ao encontro, os deputados Márcia Maia (PSB), Fernando Mineiro (PT), George Soares (PR) e Ricardo Motta (PROS) participaram da discussão. Para os parlamentares, é preciso que a discussão sobre o tema seja ampla e transparente.
"Essa situação poderia ter sido evitada, mas não foi. É preciso que o Governo faça o dever de casa, que ainda não fez", disse Márcia. "É fundamental se discutir continuamente as questões tributárias, antes que sejam necessárias medidas extremas", disse Mineiro. "Com certeza, esse será o tema central deste Poder até a votação do orçamento do próximo ano", finalizou George Soares.