sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS INDEVIDAS



           Todos os anos entre o período de dezembro a fevereiro, as entidades sindicais preparam e lançam os boletos de recolhimento de suas contribuições. Há relatos de empresas que contribuem para as associações e entidades não veiculadas ao comércio local. Essa arrecadação é indevida, uma vez que, a empresa deve recolher para o sindicato de sua base territorial atento à sua categoria econômica. Empresário, observe a guia de recolhimento da contribuição sindical patronal, se o cedente(emissor do boleto) não se localiza no seu estado, não pague, envie para o sindicato da sua categoria,  ele tomará as devidas providências.                                                                                                                                                    

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cartões de crédito: basta só uma máquina


      Embora recente, já é uma realidade para o varejo o fim da exclusividade das bandeiras nas máquinas que operam transações comerciais dos cartões de crédito. Agora, basta uma máquina para operar com todos os cartões com os quais o lojista firmar contrato. Antes, para cada bandeira que representava o cartão de crédito, o comércio era obrigado a ter o equipamento exclusivo, o que terminava significando mais custo pela instalação da maquineta. Daí os consumidores estavam acostumados a ver tantas máquinas em um mesmo ponto de vendas.

      Mas esse tempo acabou com a desregulamentação feita pelo governo brasileiro. As máquinas chamadas de POS, que no inglês quer dizer Point of Service (Ponto de Serviço), basta uma só para operar com bandeiras diferentes. “Isso está causando um rebuliço”, como diz o lojista George Ramalho, presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Estado do Rio Grande do Norte – e vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital (CDL/Natal).

       O que ele quer dizer faz sentido, porque na verdade o mercado se agitou com a possibilidade dos lojistas barganharem menos custo em negociações com as operadoras das máquinas que transitam informações das operações de vendas. Por sua vez, movimenta essas operadoras na tentativa de atrair maior número de empresas varejistas para fechar contratos.

      Sem dúvida, nessa o lojista já saiu ganhando porque, no final das contas, vai contabilizar menos custos dos aluguéis das máquinas, passando a pagar por apenas uma maquineta POS, em vez de várias para representar cada bandeira. “Isso é uma coisa boa para o lojista”, afirma George Ramalho. Esse custo pelo aluguel do equipamento pode até chegar a zero, dependendo do volume de vendas e da negociação que ele fizer com a operadora.

      Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) dão conta de que existem atualmente no país 5 milhões de máquinas alugadas de credenciadoras em 1,5 milhão de estabelecimentos comerciais. A grande vantagem da mudança é promover o aumento da concorrência nesse mercado, como afirma o lojista George Ramalho. Outras bandeiras deverão surgir, oferecendo facilidades, diz ele.

      Embora isso ainda de certa forma esteja confuso, sem se entender bem o que se passa, na verdade, a medida de desregulamentação trata das empresas que vendem tecnologia de programas para transitar informações de operações com cartões de crédito, esclarece Ramalho. Ele exemplifica de uma forma mais fácil de entender: bem antes dessa tecnologia operada pelas máquinas POS, essas informações eram registradas em boletos e transmitidas por telefone. Quem não se lembra? Depois vieram as máquinas.
    
        Quanto à desregulamentação, George Ramalho é ainda mais claro: o que ocorre, na verdade, é o mesmo que ocorreu com os postos de combustíveis. Bem antes, operavam com uma única bandeira da empresa distribuidora, e depois de desregulamentado o setor passaram a ter permissão para operar com bandeiras diferentes.

      Do seu ponto de vista, quanto ao lojista “foi uma vitória, porque há um equilíbrio de forças entre o lojista e a operadora desse serviço”. A seu ver, isso certamente facilitará a vida de outros cartões de crédito que virão. Com a criação de novas bandeiras, o mercado espera que o consumidor também ganhe vantagens com a redução de juros e de anuidades para conquistar os clientes. Além disso, a redução de custo do lojista poderá refletir para o consumidor também.

       Ainda só para esclarecer: o TEF (Transferência Eletrônica de Fundo) recomendado pela Secretaria Estadual da Tributação (SET), a rigor, nada tem a ver com a desregulamentação do mercado das POS. O TEF opera apenas o programa de trânsito fiscal de todas as operações com cartões de crédito. É, portanto, independente. É o que emite o cupom fiscal, enquanto a máquina POS a operação comercial do cartão.
José Aécio Costa

NINTER

      
    Neste mês de novembro, o NINTER realizou várias conciliações trabalhistas, mesmo sendo um período bastante movimentado com contratações por causa do final de ano.

Abaixo estão algumas das empresas que utilizam o NINTER.

ATACADÃO DOS ELETROS
LOJAS INSINUANTE
NATAL MÓVEIS
CONCEITO MÓVEIS
ACIOLY DISTRIBUIDORA
MYOSÓTIS
ECOLÓGICA
O BORRACHÃO
REDE MAIS -MACAU
CHURRASCARIA SAL E BRASA
PITTSBURG

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Antecipar compra é o ideal

     A maioria das pessoas deixa para fazer as compras de última hora. ´Eu sempre compro em dezembro mesmo, com o que entra do décimo terceiro`, diz a operadora de telemarketing Patrícia Ferreira, 33 anos. Mas antecipar as compras para novembro é o ideal para quem deseja economizar tempo e dinheiro. ´Conforme o Natal se aproxima, as lojas ficam mais cheias e o comércio compõe seus preços e ofertas de acordo com essa situação, tirando proveito das compras por impulso e da sensação de urgência que tende a acompanhar aqueles consumidores que deixaram para a última hora. As pessoas acabam pagando mais caro ou comprando o que não desejavam`, defende Augusto Campos, autor do blog Efetividade.com. ´Fazendo as compras algumas semanas antes do Natal, o consumidor escapa do estresse das lojas lotadas, das dificuldades com prazos de entrega, dos produtos esgotados. Compra o que realmente deseja, pois os estoques ainda não terão acabado. Consegue lugar para estacionar e enfrenta menos filas, que estarão menores`, destaca Campos. Definir uma agenda de compras é fundamental para otimizar o tempo. Criar padrões de presentes também ajuda. ´É uma boa solução para o presente dos colegas de trabalho`, comenta ele. É o que faz a administradora Silvana Almeida. ´Eu tenho seis sobrinhos. Então, eu geralmente compro coisas parecidas para eles`, conta ela. Além de facilitar a escolha dos mimos, não corre o risco de ninguém se sentir menos prestigiado.

Salve seu tempo

1. Defina o orçamento: saiba quanto você pretende gastar, e até que ponto pode flexibilizar este valor.

2. Liste as pessoas que você deseja presentear

3. Liste as pessoas que você se sente obrigado a presentear

4. Una as duas listas, em ordem de prioridade. Coloque no topo da lista consolidada as pessoas para as quais a busca do presente é mais urgente, e vá descendo até chegar naquelas para as quais você pode presentear com atraso.

5. Agrupe os integrantes da lista: dependendo de como for a sua lista, existe a possibilidade de agrupar seus integrantes, definindo padrões de presentes: pessoas que vão ganhar cestas de Natal, pessoas que vão ganhar um DVD musical, um livro, ou mesmo um cartão. Com isso, bastará ir em uma única loja, apenas uma vez, e comprar os presentes de todos eles.

6. Estime o custo dos presentes padronizados e some os valores ao final.

7. Ao subtrair do orçamento disponível o total dos presentes padronizados, você saberá quanto pode gastar nos presentes das pessoas mais especiais,e distribuir este valor entre elas. Talvez conclua que precisa reestimar ou redistribuir alguns saldos - se for o caso, repita os passos acima até acertar.

8. Defina o presente ideal para cada pessoa, antes de partir para as compras. Defina o que gostaria de presentear a cada um deles, se possível com uma alternativa extra para cada um, e anote tudo, juntamente com o valor que definiu para cada pessoa.

9. Crie um roteiro e uma agenda de compras. Defina os dias em que pretende visitar cada loja, procurando maximizar o número de presentes que poderá adquirir a cada deslocamento, ao mesmo tempo em que deixa tempo suficiente para escolher a variedade ideal. Não deixe de comparar preços e condições para fazer a melhor escolha. Considere também as rotas e estacionamentos, bem como os horários.

10. Considere comprar on-line. Especialmente no caso de lojas de boa reputação e quando tiver razoável folga entre o prazo de entrega prometido e a data em que o presente precisa estar de fato nas suas mãos. O ideal é comprar até 30 dias antes do Natal.

Workshop sobre Fraudes e Golpes no Comércio

Workshop sobre Fraudes e Golpes no Comércio

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Grande festa marcou a entrega do TOP Natal

      Pelo segundo ano consecutivo, o Banco do Brasil ganhou o prêmio de TOP dos TOPs como a marca que recebeu o maior percentual de lembrança entre os 36 segmentos pesquisados na nova edição do TOP Natal.

       A entrega dos troféus às marcas mais lembradas aconteceu ontem à noite numa grande festa no Olimpo Recepções, na Candelária, com a presença de centenas de convidados, entre autoridades, empresários, publicitários e jornalistas. A governadora eleita Rosalba Ciarlini esteve presente e elogiou a iniciativa do jornal. O prêmio Top dos Tops foi entregue pelo deputado Henrique Alves, presidente da TRIBUNA DO NORTE, ao superintendente do Banco do Brasil no Rio Grande do Norte, Otaviano Amantea. 

      O TOP Natal, introduzido no mercado pela TRIBUNA DO NORTE e Consult Pesquisa, é patrocinado pela Assembléia Legislativa, Sebrae-RN, sistema Fiern e sistema Fecomercio.

      Encartada na edição de hoje da TRIBUNA uma revista editada especialmente para o evento traz matérias com todas as empresas mais lembradas, que este ano registrou um empate no segmento “Escola particular”. Com isso, 37 marcas figuraram entre as mais lembradas na pesquisa Consult, que ouviu 610 pessoas entre 13 e 20 de julho último.

       Baseada na metodologia “Top of Mind”, introduzida pioneiramente no Brasil pelo jornal Folha de S. Paulo, o entrevistado tem apenas cinco segundos para citar apenas uma marca por segmento de negócio.

       As agências de propaganda que tiveram o maior número de clientes premiados com o TOP Natal de 2010 foram a Mariz Comunicação Integrada (com a Ecocil, Famiglia Reis Magos e Nordestão) e Bora Comunicação (com a Clínica Pedro Cavalcanti, Pittbsturg e Miranda Computação). A RAF veio em terceiro lugar com os clientes Pontanegra Fiat e Unimed.

       Para Andreia Barandas, gerente de Marketing da TRIBUNA DO NORTE e responsável por toda a formatação do TOP Natal, o prêmio é um dos momentos corporativos de maior importância para o mercado local.

“É uma festa belíssima na qual a competência dos empresários assume o papel principal”, comentou.

Em infográfico nesta página, acompanhe a relação dos premiados na nona edição do prêmio TOP Natal.

Top Natal 2010

As Marcas Mais Lembradas

Empresas

CVC
SANTA MARIA
PITÚ
BANCO DO BRASIL
CLÍNICA PEDRO CAVALCANTI
CEI
MARISTA
TOP CAR IMPORTS MITSUBISHI
PONTANEGRA FIAT
ECOCIL
CDF
CEI
DROGARIA GLOBO
PITTSBURG
HOSPITAL DO CORAÇÃO
ABREU IMÓVEIS
UFRN
NINHO
SICILIANO
MIRANDA COMPUTAÇÃO
SPORT MASTER
THIAGO
RIACHUELO
INSINUANTE
ARMAZÉM PARÁ
SUISSE COLOR
TOLI
BOTTON
GIRASSOL VEÍCULOS
OI
ÓTICAS DINIZ
O BOTICÁRIO
FAMIGLIA REIS MAGOS
UNIMED
CAMARÕES
MIDWAY MALL
NORDESTÃO

“Comerciante que exporta é um forte”


      
       A próxima edição do projeto Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte – uma realização da TRIBUNA DO NORTE, Fiern, Fecomércio/RN e RG Salamanca Investimentos, com patrocínio do Banco do Brasil, Governo do Estado, Assembleia Legislativa e Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) – vai abordar todos os caminhos e perspectivas quando o assunto é produção visando o mercado externo. O tema escolhido é o “Setor Exportador: Agronegócio e Pesca” e o evento será realizado na próxima segunda-feira (22), no auditório Albano Franco, na Casa da Indústria, a partir das 8h. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Informações nos telefones 4006.6120 / 4006.6121. Um dos setores que mais pode se beneficiar com a expansão das exportações é o comércio varejista. Isso porque, para que as empresas possam produzir a fim de exportar, precisam comprar suprimentos. A equação é simples: mais matéria-prima comercializada, mais pessoas trabalhando e, consequentemente, mais gente consumindo. Isso resulta em vendas em alta. 

      Nesta entrevista, o presidente da Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Fecomércio/RN), Marcelo Queiroz, fala sobre como o setor exportador movimenta o comércio do Rio Grande do Norte, as consequências da queda do dólar para o comércio e a importância da discussão do tema para o desenvolvimento da economia do Rio Grande do Norte. 

      O tema da segunda edição do ano do projeto Motores do Desenvolvimento do RN será o setor exportador – agronegócio e pesca. Na opinião do senhor como se dá essa ligação entre as exportações e o comércio?

      Na essência, exportar é um tipo de comércio. O empresário produz visando comercializar o produto no exterior – apenas o destino final não é local, mas a atividade é comercial. Podemos dizer que a exportação é uma segunda etapa na maioria das empresas. Primeiro elas tendem a se voltar para o mercado interno, solidificar a marca e a qualidade do produto e depois, por contingências diversas, podem buscar mercados externos. É um tipo de comércio, no entanto, ainda mais repleto de dificuldades. Quem exporta, precisa estar atento a itens como maiores exigências dos mercados consumidores, comportamento do câmbio, competitividade internacional de seus preços (sempre prejudicada pelo alto Custo Brasil) e até mesmo o desentrave de questões burocráticas. Eu diria que, no Brasil, o comerciante que consegue exportar é um forte.

Qual a importância que a atividade exportadora pode ter para a movimentação do comércio aqui no Estado?

Exportar gera divisas para o mercado interno, divisas estas que tendem a circular no comércio, também. Isso sem falar, como eu já citei, da exportação direta das empresas de comércio. Poderíamos dizer que estas são as ligações mais próximas, mas existem outras ainda se formos enfocar aspectos mais específicos da atividade.

É possível medir o impacto dessas atividades exportadoras no comércio varejista dos mais diversos gêneros? Por exemplo, na área do Vale do Açu, tradicional produtora de frutas tropicais, o comércio de produtos agrícolas, embalagens e demais insumos é muito forte. Como o senhor avalia esse panorama?

Esta é a terceira vertente da ligação entre comércio e exportação. Neste caso, no entanto, a meu ver, são impactos muito pontuais, geográfica e temporalmente. Dependem da região, do tipo de item produzido, do setor da economia e até mesmo da época do ano. Em épocas de colheita de frutas, por exemplo o movimento é maior que no período da entre-safra.

Quais as regiões do Estado onde é possível observar essa relação COMÉRCIO X EXPORTAÇÕES com mais clareza?

Na região do Vale do Açu e no Oeste e Alto Oeste. A fruticultura tropical de exportação é uma indústria que movimenta significativamente o comércio dessas regiões.

Com a crise mundial de 2008, alguns setores tradicionalmente exportadores voltaram seus olhos para o mercado interno por causa da queda no consumo dos países mais ricos. Isso teve algum impacto no comércio local? É possível perceber um acirramento da concorrência, por exemplo?

O impacto mais imediato é a redução dos preços no mercado interno, por causa do aumento da oferta dos produtos – que antes iam para o exterior e então passaram a ficar nos mercados regionais. Percebemos isso ocorrer muito claramente com o camarão, por exemplo. Aconteceu também com as castanhas de caju, o açúcar e os tecidos. Essa oferta maior só beneficia o consumidor que passa a ter maior oferta de produtos, com qualidade e com o preço menor por causa da concorrência. O comércio também tende a crescer já que as vendas aumentam.

Com relação à instabilidade cambial e à queda do dólar, sabemos que com a moeda americana mais acessível cresceu também o número de produtos importados nas prateleiras das lojas. Como senhor avalia esse momento da economia atual? O dólar em baixa é bom ou ruim para o comércio?

Eu diria que é uma faca de dois gumes. Se por um lado ele representa aumento de vendas – mesmo que de produtos importados – ele termina redundando em impacto negativo em outros setores da economia, sobretudo na indústria nacional. A longo prazo isso pode resultar inclusive no fechamento de postos de trabalho por causa da concorrência de produtos importados. Hoje, estes produtos vêm basicamente da China. Eu costumo dizer que cada vez que o dólar cai, fechamos empregos aqui para abrir na China.

Como o senhor avalia a iniciativa do MOTORES DO DESENVOLVIMENTO em abordar um assunto tão relevante para a economia do Estado?

O MDRN é um projeto vitorioso. É um grande orgulho para nós do Sistema Fecomercio sermos promotores, junto com a Tribuna do Norte, a Fiern e a RG Salamanca de um projeto deste gabarito. Todos os temas abordados foram bastante importantes para promover a discussão e traçar caminhos para o crescimento econômico do nosso Estado, bandeira maior em busca da melhoria da qualidade de vida do nosso povo. Estamos no caminho certo, tenho certeza.

Novo governo tem janela de oportunidade única para ajuste fiscal

          O governo da presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) deve ter como uma das principais metas de gestão um maior controle dos gastos públicos para que o País possa ampliar os investimentos em infraestrutura e em serviços essenciais. Essa é a avaliação de alguns dos principais especialistas em finanças públicas.
         Diante da dificuldade de efetuar uma ampla reforma fiscal e com um orçamento engessado pelas demandas constitucionais e o custeio com as operações do setor público, resta ao novo governo adotar metas para que as despesas com a estrutura federal evoluam em patamares inferiores ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Sem essa disciplina fiscal, na avaliação dos economistas, o País pode enfrentar dificuldades para manter uma taxa de crescimento sustentado da economia na faixa de 4,5% nos próximos anos.
         O economista Fabio Giambiagi, especialista em contas públicas, acredita que existe uma “janela de oportunidade” para que se avalie melhor as contas públicas e se aprofunde as discussões sobre a reforma fiscal. “A impressão de que sem reforma vamos para o caos não é verdadeira. Mas a janela de oportunidade para se tratar do tema sempre é maior no começo de um governo e depois tende a se fechar.”
Para o ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto um compromisso maior com o equilíbrio fiscal no novo governo pode encorajar o Banco Central a iniciar uma redução na taxa de juros no País e contribuir para queda dos juros reais (diferença entre a taxa nominal de juros e a inflação oficial) atualmente em cerca de 6%. “Deve haver é um reconhecimento de que é preciso fazer as despesas que não são essenciais crescerem menos que o desempenho da economia”, disse.
           Em 2010, a receita líquida do governo federal com impostos, já descontadas as transferências de recursos para Estados e municípios, está na faixa de 20% do PIB. Houve um avanço de 2,5% durante o governo do presidente Lula, mas as despesas do orçamento também cresceram muito nos últimos anos, principalmente os gastos correntes, como por exemplo as despesas de custeio e previdência social, que depois de contratados não podem ser cancelados por questões legais e acabam reduzindo o poder de gestão do governo federal sobre os recursos do orçamento.
            Segundo a projeção de alguns especialistas, os gastos do governo com os programas de transferência de renda, previdência social e o custeio da máquina pública saltaram de 15% do PIB no início de 2003 para cerca de 17% do PIB este ano, podendo atingir até 18% no próximo ano, algo na faixa de R$ 700 bilhões em 2011.
            Na avaliação do consultor em finanças públicas Amir Khair, uma saída para que o governo possa dispor de mais recursos para investimentos não passa por redução de gastos com custeio, mas sim por uma redução da taxa de juros Selic. Essa medida, de acordo com Khair, teria impacto na diminuição da dívida líquida do setor público, atualmente em 41% do PIB. Segundo ele, o Brasil ainda é um País com enormes deficiências na estrutura de serviços, como na área de saúde, e gastos com custeio tendem a crescer e não a diminuir com ampliação dos serviços.

Dívida líquida do setor público

Evolução do indicador *
Fonte: Ipeadata e Banco Central do Brasil. * Dívida total do setor público incluindo Governo Federal, Banco Central, governos estaduais e municipais e empresas estatais ( federais, estaduais e municipais)

            “Cortar gastos com serviços de saúde, previdência e programas de transferência de renda seria punir o andar de baixo. Alguns economistas argumentam que os juros só vão cair com um ajuste fiscal, mas acho que o custo com os juros para o País representa uma fatia importante da despesa e que pode ser reduzida para aliviar o caixa”, disse.
             Atualmente, as despesas com a rolagem da dívida pública atrelada a taxa Selic é de 5,4% do PIB. Esse percentual equivale a R$ 184 bilhões nos últimos 12 meses. Entre os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), esse percentual é de 1,7% do PIB.
           “Caso o País tivesse uma política de taxas de juros civilizadas, essa despesa não existiria. O que diferencia o Brasil em relação ao resto do mundo não são as despesas de custeio, mas a taxa de juros. Além disso, os juros elevados contribuíram para apreciar o real mais do que outras moedas e elevar o custo de rolagem das reservas cambiais que estão em cerca de US$ 40 bilhões”, completa Khair.
           O economista Fabio Giambiagi avalia que um alívio nas contas públicas por meio de uma diminuição da taxa de juros pelo Banco Central não é um cenário que esteja visível em um horizonte de curto prazo. “Eu tenho defendido a adoção de um teto de crescimento real de 3% a 3,5 % da despesa corrente, o que com o PIB crescendo a 4,5% ao ano, permitiria uma redução importante da relação gasto corrente/PIB ao longo de um período de quatro a cinco anos.”
 

Palestra Pedagogia Empresarial

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

salario mínimo

         O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira durante reunião de seu Conselho Político, que reúne líderes da base aliada no Congresso, que o salário mínimo deve ficar em R$ 540 até o final do ano. Quem quiser um valor maior que negocie com a eleita Dilma Rousseff após sua posse em 1º de janeiro.
           “Se a Dilma quiser dar um aumento maior, ela que faça isso depois do dia 1º de janeiro. Vou terminar o governo com a mesma seriedade que comecei, não vou fazer loucuras”, disse durante a reunião, segundo relato de um ministro presente.
            Lula deixou claro que não ceder a pressões e designou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para negociar nesta quinta-feira, no escritório da presidência em São Paulo, com as Centrais Sindicais e passar a visão do governo sobre o mínimo.
             Para Lula, a fórmula de aumento do salário, que leva em consideração o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores e a inflação é positiva e tem conseguido promover crescimento real para o mínimo. Ele ainda destacou que tal modelo, como foi concebido, deve seguir até 2023.
             “Não vou negociar, temos acordo que está mantido até 2023”, disse Lula, ainda conforme o relato do ministro presente na reunião do Conselho.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

 
 
CDL NATAL ARRECADA DOAÇÕES PARA REALIZAR BAZAR COMUNITÁRIO EM APOIO AO NAM


A Coordenação de bazar do Núcleo de Amparo ao Menor (NAM), instituição apoiada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal – CDL Natal realiza no mês de novembro o 2º bazar institucional de 2010, com o objetivo de arrecadar doações que serão revertidas em recursos financeiros para investimento nos projetos da instituição.

Um posto de arrecadação está aberto na sede da CDL Natal (Rua Ceará Mirim, 322 – Tirol) e as doações podem ser feitas até o dia 25 de novembro. “Contamos com a participação da população e empresariado para reunir peças diversas como roupas, acessórios, calçados, artigos de cama, mesa, banho, além de artesanatos, pequenos móveis e objetos de decoração em geral”, explica Edna Klesia, coordenadora. As empresas que tiverem grandes volumes para doar, podem ligar pra CDL Natal 4009-0000 que a coordenação do Bazar vai buscar as doações.

Todo o material doado servirá para a montagem de um bazar beneficente, que será aberto à população, na sede da CDL Natal. Os objetos serão postos à venda por preços populares. A expectativa da direção do NAM é de realizar boas vendas, a exemplo do bazar realizado no 1° semestre.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Contribuições Sindicais Patronais

Existe quatro tipos de Contribuição que podem ser cobradas pelos sindicatos são elas:
  • Contribuição Sindical
  • Contribuição Confederativa
  • Contribuição Assistencial
  • Contribuição Associativa
Contribuição sindical
Também conhecida como Imposto Sindical, independe de filiação ao sidicato sendo devida por todos os membros de uma categoria profissional ou econômica, está diretamente ligada ao surgimento da organização sindical no Brasil sendo uma das mais antiga das contribuições.
Sua base legal são:
•Constituição Federal 88 - artigo 8º, inciso IV
•CLT - artigo 548, alínea “a”, e artigos 578 a 610.

Contribução Confederativa 
sua base legal vem do artigo 

•Constituição Federal 88 – artigo 8º, inciso IV 
•CLT - artigo 548, alínea “b”  
•Resolução no. 1 de 1990  
onde podemos observar  CF – Artigo 8º: “É livre a associação profissional ou sindical, observando o seguinte: Inciso IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independente da contribuição prevista por lei”. 
Contribuição Assistencial  
Também conhecida como contribuição negocial, Refere-se aos serviços prestados pelas entidades em celebração de convenções coletivas de trabalho, em acordos ou em participação em processo de dissídio coletivo. É fixada por assembléia da categoria, devidamente convocada para tal através da publicação de edital, uma vez instituída, normalmente se estende a toda categoria que representa (filiados ou não à entidade). 
Sua base legal é o artigo “Art. 513: São prerrogativas dos sindicatos: e) colocar contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas”.
Contribuição Associativa 
É conhecida como mensalidade, o associado (empresa) paga ao sindicato após sua associação. Os sindicatos pagam às federações a que sejam filiados.O valor é fixado pela Assembléia Geral (Sindicatos) ou pelo Conselho de Representantes (Federações), para sua cobrança são exigidos dois requisitos básicos: a previsão estatutária e a filiação sindical. Destina-se à manutenção dos serviços prestados exclusivamente aos associados.
Sua base legal está no artigo “Art. 548 – Constituem o patrimônio das associações sindicais:  b) as contribuições dos associados, na forma estabelecida nos estatutos ou pelas assembléias gerais”.

 
   





Prepare-se para o 27º ENCONTRO NACIONAL DOS SINDICATOS PATRONAIS, marque na sua agenda 25 a 27 de maio em Cuiabá-MT, não deixe de ir.

VOLTA DA CPMF


As entidades representativas dos segmentos comercial e empresarial do Rio Grande do Norte, ao tomarem conhecimento através da imprensa, que os governadores eleitos em 2010 cogitam a volta da CPMF, se antecipam às discussões sobre a matéria, para repudiar qualquer movimento no sentido de aumentar a carga tributária no Brasil, reconhecidamente uma das mais altas do mundo. Não é criando mais imposto que se fará a sustentação do ajuste fiscal no País. A medida efetiva para o equilíbrio fiscal passa, prioritariamente, pelo corte das despesas governamentais, despesas essas, paradoxalmente, uma das mais elevadas do mundo. O aumento indiscriminado de impostos é o recurso utilizado para compensar a fraqueza da gestão administrativa. A carga tributária do Brasil ultrapassa 37% do PIB, sem similar entre os países de primeiro mundo, enquanto os serviços públicos prestados pelo nosso Estado se equivalem ao de países subdesenvolvidos. No momento que se cogita o retorno da CPMF, as empresas do Rio Grande do Norte, através de suas entidades representativas, tornam pública a sua posição de absoluta e completa oposição a essa pretensão, por entenderem que a criação de mais um imposto é um desserviço para o Brasil.

fotos do Checkup do Eu


WORKSHOP "CHECKUP DO EU"

A 3D Criações, empresa voltada a realizações de eventos e soluções criativas em comunicação com o apoio do Sindicato Patronal do Comércio Varejista do Estado do RN trouxe para Natal, no dia quatro de novembro, o workshop “Checkup do Eu”. Onde o facilitador, Iswara-Enéas Guerriero, brasileiro, residente na Alemanha e com vasta experiência na filosofia indiana, e criador da terapia com o mesmo nome, reúne práticas da yoga, meditação, coaching espiritual e EFT - acupuntura sem agulhas. O workshop teve três horas de duração, onde as pessoas puderam reativar a vida, crescendo material e espiritualmente, vencendo obstáculos como indecisões, traumas, fobias, estreesse e outros problemas.