sexta-feira, 22 de julho de 2011

Nordeste cria em junho quase metade do número de empregos verificados no primeiro semestre

Nordeste cria em junho quase metade do número de empregos verificados no primeiro semestre

Com a recuperação de empregos gerados pelas atividades do complexo sucroalcooleiro, Nordeste apresenta saldos positivos em todos os estados
Brasília, 19/07/2011Apenas no mês de junho, o Nordeste criou quase metade do verificado durante todo o primeiro semestre de 2011. Foram 39.953 novas vagas de trabalho criadas no mês. No balanço do semestre, verificou-se a criação de 80.801 novos postos, o que representa a segunda maior geração de empregos da região, em primeiros semestres. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que foram divulgados nesta terça-feira (19) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
 
No comparativo com as demais regiões brasileiras, o Nordeste fica atrás apenas da região Sudeste na criação de empregos formais celetistas em junho. Em abril, havia apresentado saldo positivo de apenas 4.695 postos de trabalho e em maio já demonstrava recuperação, com a criação de 25.094 novas vagas.
 
O Estado da Bahia merece destaque pelos números de empregos, tanto no mês quanto no semestre. Em junho, foram criados 11.767 empregos celetistas no Estado. O desempenho é o melhor do Nordeste e o quarto melhor do Brasil, ficando atrás apenas dos estados do Sudeste.
 
Quando verificado os setores econômicos responsáveis pelo resultado, percebe-se a expansão da agropecuária (4.890 postos), dos serviços (2.644 postos), da indústria de transformação (1.764 postos) e da construção civil (1.586 postos). No semestre, foram criados 60.472 novas vagas de emprego, o que corresponde a cerca de 75% do número atribuído ao Nordeste.
 
Pernambuco, que já havia apresentado destaque na geração de empregos no mês de maio, registra a expansão de 11.328 postos de trabalho em junho. Em abril, o estado apresentou saldo negativo de 1.964 vagas. A expansão do emprego no estado se deve principalmente aos setores da agropecuária (4.612 postos), da construção civil (2.378 postos), dos serviços (2.139 postos) e do Comércio (1.285 postos).
 
No Maranhão foram gerados 4.683 empregos celetistas. Este desempenho foi o segundo melhor de toda a série histórica do Caged para o período, superado apenas pelo ocorrido em 2010, que teve a criação de 4.702 postos em junho. O que contribui para a expansão do número de empregos verificados foi a recuperação do setor de serviços, que em maio apresentou saldo negativo de 527 vagas e em junho mostrou a criação de 1.057 postos. Também contribuem para o resultado os setores da Agropecuária (1.366 postos), dos Serviços (1.057 postos), da Indústria de Transformação (955 postos) e da Construção Civil (938 postos).
 
O Ceará aponta a geração de 4.084 empregos formais, e apresenta expansão de 0,39% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores que mais contribuíram para a expansão foram o da construção civil (1.796 postos), dos serviços (918 postos), do comércio (892 postos) e da agropecuária (775 postos).
 
Na Paraíba, houve a expansão de 0,77% no número de empregos em junho, se comparados a maio, com a criação de 2.504 postos de trabalho formais. Em maio, apenas 819 novos empregos formais foram criados, no estado. Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para este resultado foram o do comércio (1.006 postos), da construção civil (504 postos), da agropecuária (491 postos) e dos serviços (447 postos).
 
No Piauí, houve desempenho positivo de geração de empregos verificado nos setores da indústria de transformação (1.079 postos) e de serviços (597 postos), que faz com que o estado apresente índice positivo, com a criação de 1.702 postos de trabalho criados.
 
Alagoas, que havia apresentado saldos negativos expressivos nos meses anteriores, que em abril chegou ao índice negativo de 16.134 postos de trabalho, apresenta recuperação em junho, com a criação de 1.450 empregos celetistas. Em termos absolutos e relativos, esse foi o terceiro melhor desempenho da série histórica do Caged para o período. Os setores de atividades que mais contribuíram para este resultado foram os Serviços (505 postos) e Construção Civil (428 postos).
 
O Rio Grande do Norte, que havia apresentado declínio no número de empregos gerados em maio, com a diminuição de 155 postos, se recupera em junho e gera 1.407 empregos celetistas, o que corresponde à elevação de 0,36% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal resultado decorreu principalmente do desempenho positivo nos setores da agropecuária (590 postos) e dos serviços (418postos).
 
Em Sergipe, houve a criação de 1.028 postos de trabalho, impulsionados, principalmente, pelos setores da agropecuária (832 postos), de serviços (294 postos) e do Comércio (221 postos). Em abril, o estado havia apresentado saldo negativo de 1.139 vagas.
 
Baixo resultado dos primeiros meses é refletido no balanço do semestre
 
Apesar do número positivo apresentado pela região em junho, são do Nordeste os três estados que apresentaram saldo negativo durante o primeiro semestre de 2011: Alagoas (-28.537 postos ou -8,41%), Rio Grande do Norte (-1.703 postos ou -0,44%) e Paraíba (-760 postos ou -0,23%). A redução no nível de emprego nos estados está relacionada a motivos sazonais nas atividades do complexo sucroalcooleiro.

 
Assessoria de Imprensa do MTE
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

NÃO PERCAM!!!!!

16 A 20 DE MAIO DE 2012

Rio Grande do Norte lançará linha de crédito sem juros

         O estado do Rio Grande do Norte terá uma novidade para os empreendedores ainda não formalizados: o lançamento de uma linha de crédito com financiamentos de até R$ 1,5 mil sem juros. Nesta modalidade, o pagamento poderá ser feito em até 24 meses, com 120 dias de carência. A linha faz parte do programa Mão Amiga, organizado pela Agência de Fomento do estado em parceria com o governo, que oferecerá R$ 9 milhões em financiamentos e tem previsão para ser lançada ainda este mês.
        O programa – ainda em fase de estruturação final – enviará uma equipe para identificar os empreendedores que precisam de crédito. Após um cadastro prévio, os candidatos terão seus negócios analisados em um processo seletivo. “O critério de seleção não se baseia na área de atuação, mas sim na estrutura do empreendimento, em seu potencial e na real necessidade do crédito”, afirma João Augusto da Cunha Melo, diretor-presidente da Agência.
        A linha deverá beneficiar principalmente os empreendedores ainda não formalizados, já que as condições de isenção de juros serão reservadas exclusivamente para estes casos. Além disso, nesta modalidade, o empresário também poderá fazer um segundo financiamento - de R$ 1,5 mil - nas mesmas condições. Entretanto, caso o pagamento fique em atraso, haverá cobrança de juros de 1,5% ao mês. “Estamos terminando de estruturar as condições financeiras da linha e negociar com o BNDES um aporte financeiro de R$ 5 milhões. Mas, já sabemos que o governo e a Agência disponibilizarão R$ 4 milhões ao programa”, diz Melo.
            No Mão Amiga também haverá uma linha destinada às pequenas empresas. Com financiamentos de até R$ 15 mil, o crédito terá período de carência de até seis meses e cobrança de juros 1,5% ao mês. O programa tem previsão de lançamento este mês na cidade de Natal e expectativa de abranger todo o estado. “A oferta de crédito no Brasil ainda não está disponível para a maioria dos microempresários. Fizemos uma pesquisa no estado e percebemos a grande demanda. Por isso, criamos a linha”, afirma Benito Gama, secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte.

Bruna Bessi, iG São Paulo | 14/07/2011 06:29