quinta-feira, 11 de novembro de 2010

VOLTA DA CPMF


As entidades representativas dos segmentos comercial e empresarial do Rio Grande do Norte, ao tomarem conhecimento através da imprensa, que os governadores eleitos em 2010 cogitam a volta da CPMF, se antecipam às discussões sobre a matéria, para repudiar qualquer movimento no sentido de aumentar a carga tributária no Brasil, reconhecidamente uma das mais altas do mundo. Não é criando mais imposto que se fará a sustentação do ajuste fiscal no País. A medida efetiva para o equilíbrio fiscal passa, prioritariamente, pelo corte das despesas governamentais, despesas essas, paradoxalmente, uma das mais elevadas do mundo. O aumento indiscriminado de impostos é o recurso utilizado para compensar a fraqueza da gestão administrativa. A carga tributária do Brasil ultrapassa 37% do PIB, sem similar entre os países de primeiro mundo, enquanto os serviços públicos prestados pelo nosso Estado se equivalem ao de países subdesenvolvidos. No momento que se cogita o retorno da CPMF, as empresas do Rio Grande do Norte, através de suas entidades representativas, tornam pública a sua posição de absoluta e completa oposição a essa pretensão, por entenderem que a criação de mais um imposto é um desserviço para o Brasil.

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